segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Andressa hunhoff

Olá me chamo Andressa Hunhoff, sou aluna do curso técnico em informática,estou cursando o 2º semestre,nas minhas horas vagas estudo,saio com meu namorado curto minha familia e amigos,adoro viajar e fazer novas amizades.

E-mail para contatos: ah0096557@setrem.com.br

Trabalho de Linux












ANDRESSA HUNHOFF







HISTÓRIA DO UNIX



Trabalho de Sistemas Operacionais de Linha de Comando
Sociedade Educacional Três de Maio
Centro de Ensino Médio - SETREM
Curso Técnico em Informática






Professor: Helton Eduardo Ritter






Três de Maio
2010






SURGIMENTO DO LINUX


O Linux foi originalmente desenvolvido como um passatempo de Linus Torvals, pois ele queria criar um sistema que seria semelhante a um Unix mas que contivesse todas as funcionabilidades mas que o pudesse utilizá-lo num computador e a partir dessa idéia Linus começou a trabalhar no sistema operacional que hoje chamamos de Linux,isso tudo ocorreu em meados dos anos de 1991,quando Linus cursava a faculdade de computação na Finlândia
Em cinco de outubro de 1991 a mensagens circula na USENET.

HISTÓRIA DO UNIX

O sistema UNIX foi criado no Laboratório Bell em 1970 por Ken Thompson e Dennis Ritchie, entre outros, para ajudar no controle dos projetos internos do próprio laboratório. Era um sistema básico e voltado principalmente para programadores e cientistas.

Durante o ano de 1975, quando estava trabalhando como professor assistente na Universidade da Califórnia, em Berkeley, Ken Thompson continuou a desenvolver o sistema UNIX desenhado no Bell Lab. Este desenvolvimento foi tomado pelos outros professores e alunos, que desenvolveram uma série de melhorias no sistema originalmente desenhado. Estas melhorias originaram um sistema operacional com algumas diferenças em relação ao sistema UNIX do Bell Lab. e passou a ser conhecido como o "UNIX de Berkeley". Algumas empresas começaram a comercializar esta versão do sistema operacional, sendo a mais conhecida a versão chamada SUN-OS da SUN Microsystems.

A partir deste ponto, houve uma evolução paralela de dois "tipos" de UNIX. Uma comercializada pela AT&T e outra proveniente da Universidade da Califórnia.

Até 1983, o uso do UNIX estava principalmente voltado para aplicações científicas, sendo o sistema mais utilizado no meio acadêmico. Neste ano, a AT&T resolveu agregar uma série de características e facilidades, visando assim, o usuário comercial. Este procedimento sempre encontrou barreiras pois o usuário comercial achava que o UNIX era por demais científico e nada user friendly, sendo só usado por programadores e cientistas. A versão comercial ficou sendo conhecida como "System V" (Sistema Cinco).

A partir de 1989 foram formados pelas maiores empresas na área de computação dois grandes consórcios, visando uma unificação e padronização de todos os sistemas UNIX existentes no mercado. Esta padronização é necessária para que se tenha uma portabilidade de todas as aplicações desenvolvidas para UNIX, dando assim uma força maior de penetração do UNIX no mercado comercial.

Até hoje existem diferenças de implementação em alguns comandos, apesar de a maioria dos sistemas UNIX comercializados possuírem ambas as versões. Existem diretórios específicos onde os comandos diferentes são guardados, bastando ajustar o sistema para que ele use os comandos necessários.

LINUX

O Kernel do Linux foi, originalmente, escrito por Linus Torvalds do Departamento de Ciência da Computação da Universidades de Helsinki, Finlândia, com a ajuda de vários programadores voluntários através da Internet.

Linus Torvalds iniciou cortando (hacking) o kernel como um projeto particular, inspirado em seu interesse no Minix, um pequeno sistema UNIX desenvolvido por Andy Tannenbaum. Ele se limitou a criar, em suas próprias palavras, "um Minix melhor que o Minix" ("a better Minix than Minix"). E depois de algum tempo de trabalho em seu projeto, sozinho, ele enviou a seguinte mensagem para comp.os.minix:

Você suspira por melhores dias do Minix-1.1, quando homens serão homens e escreverão seus próprios "device drivers" ? Você está sem um bom projeto e esta morrendo por colocar as mãos em um S.O. no qual você possa modificar de acordo com suas necessidades ? Você está achando frustrante quando tudo trabalha em Minix ? Chega de atravessar noites para obter programas que trabalhem correto ? Então esta mensagem pode ser exatamente para você.
Como eu mencionei há um mês atrás, estou trabalhando em uma versão independente de um S.O. similar ao Minix para computadores AT-386. Ele está, finalmente, próximo do estágio em que poderá ser utilizado (embora possa não ser o que você esteja esperando), e eu estou disposto a colocar os fontes para ampla distribuição. Ele está na versão 0.02... contudo eu tive sucesso rodando bash, gcc, gnu-make, gnu-sed, compressão, etc. nele.

No dia 5 de outubro de 1991 Linus Torvalds anunciou a primeira versão "oficial" do Linux, versão 0.02. Desde então muitos programadores têm respondido ao seu chamado, e têm ajudado a fazer do Linux o Sistema Operacional que é hoje.
GNU

GNU é um projeto que começou em 1984 com o objetivo de desenvolver um sistema operacional compatível com os de padrão Unix. O Linux em si, é só um kernel. Linus Torvalds, na mesma época que escrevia o código-fonte do kernel, começou a usar programas da GNU para fazer seu sistema. Gostando da idéia, resolveu deixar seu kernel dentro da mesma licença.
Mas, o kernel por si só, não é usável. O kernel é a parte mais importante, pois é o núcleo e serve de comunicador entre o usuário e o computador. Por isso, com o uso de variantes dos sistemas GNU junto com o kernel, o Linux se tornou um sistema operacional.

LINUX E UNIX

O Linux é um sistema operacional livre e é uma re-implementação das especificações POSIX (padronização da IEEE, Instituto de Engenharia Elétrica e Eletrônica) para sistemas com extensões System V e BSD. Isso signfica que o Linux é bem parecido com Unix, mas não vem do mesmo lugar e foi escrito de outra forma.
Mas porque o Linux é gratuito? Linus Torvalds, quando desenvolveu o Linux, não tinha a inteção de ganhar dinheiro e sim fazer um sistema para seu uso pessoal, que atendesse suas necessidades. O estilo de desenvolvimento que foi adotado foi o de ajuda coletiva. Ou seja, ele coordena os esforços coletivos de um grupo para a melhoria do sistema que criou. Milhares de pessoas contribuem gratuitamente com o desenvolvimento do Linux, simplesmente pelo prazer de fazer um sistema operacional melhor.

O sistema Unix é um sistema de exploração multi-usuário, multi-tarefas, o que significa que permite a um computador mono ou multiprocessadores executar simultaneamente vários programas por um ou vários utilizadores. Possui um ou vários intérpretes de comandos (shell) bem como um grande número de comandos e de numerosos utilitários (mecânico, compiladores para numerosas linguagens, tratamentos de texto, serviço de mensagens eletrônico.). Possui também uma grande mobilidade, o que significa que é possível instalar um sistema Unix na quase totalidade das plataformas materiais.

Hoje em dia, os sistemas Unix estão muito presentes nos meios profissionais e universitários graças à sua grande estabilidade, ao seu nível de segurança elevado e ao respeito dos grandes padrões, nomeadamente em matéria de rede.
LICENÇA GPL

Linux está sob a licença GPL, permite que qualquer um possa usar os programas que estão sob ela, com o compromisso de não tornar os programas fechados e comercializados. Ou seja, você pode alterar qualquer parte do Linux, modificá-lo e até comercialiazá-lo, mas você não pode fechá-lo (não permitir que outros usuários o modifiquem) e vendê-lo.

O QUE É O DEBIAN?

Debian é um sistema operacional (SO) livre para seu computador. Um sistema operacional é um conjunto de programas básicos e utilitários que fazem seu computador funcionar. O Debian usa o kernel (núcleo de um sistema operacional), Linux, mas a maior parte das ferramentas do SO vêm do projeto GNU; daí o nome GNU/Linux.
O Debian GNU/Linux é mais que um simples SO: ele vem com mais de 25000 pacotes contendo softwares pré-compilados e distribuídos em um bom formato, que torna fácil a instalação deles na sua máquina.

CARACTERÍSTICAS

Uma das principais características presentes no Debian é o modo como os programas são testados exaustivamente, antes de serem classificados como estáveis. Toda esta perícia durante os testes tem o objetivo de garantir que usuário tenha em mãos pacotes sem nenhum tipo de problema.

Quando um novo pacote acaba de ser criado, ele é classificado como “unstable”, ficando nesta situação durante algumas semanas. Quando os bugs mais sérios são corrigidos, então o pacote atinge um novo nível de classificação: o “testing”.

Durante a fase de “testing” são executados diversos testes exaustivos, que verificam desde a interface principal até os detalhes mínimos do pacote. De tempos em tempos, os pacotes presentes nesta etapa são lançados como versões estáveis, recebendo a classificação “stable”.  Estes últimos são os programas que acompanham a versão oficial do Debian.

Possuir um sistema composto por pacotes totalmente estáveis tem o seu preço, pois as últimas versões dos programas estão disponíveis rapidamente para download em outras distribuições, enquanto no Debian precisam ficar um bom tempo na fase de testes antes do lançamento.

SISTEMAS DE ARQUIVOS

Um sistema de arquivos é um conjunto de estruturas lógicas e de rotinas que permitem ao sistema operacional controlar seu disco rígido. Para cada sistema operacional existe um sistema de arquivo diferente.

Segundo Alecrim, 2007:

É também o sistema de arquivos que determina como os dados podem ser acessados, copiados, movidos, renomeados, protegidos e eliminados. Portanto, sem um sistema de arquivos, é impossível utilizar um disco rígido (e outros dispositivos) para armazenamento de informações. (ALECRIM, 2007)

No sistema operacional os sistemas de arquivos são três, diferente do sistema operacional Linux, que por sua vez tem uma lista bem expressiva de sistemas de arquivos.

Morimoto explica que: 2009:

No mundo Windows, temos apenas três sistemas de arquivos: FAT16, FAT32 e NTFS. O FAT16 é o mais antigo, usado desde os tempos do MS-DOS, enquanto o NTFS é o mais complexo e atual. Apesar disso, temos uma variedade muito grande de sistemas de arquivosdiferentes no Linux (e outros sistemas Unix), que incluem o EXT2, EXT3, ReiserFS, XFS, JFS e muitos outros. Para quem usa apenas o Windows, estes sistemas podem parecer exóticos, mas eles são velhos conhecidos de quem trabalha com servidores, já que neleso Linux é que é o sistema mais popular. (MORIMOTO, 2009)

Os sistemas de arquivos são criados em partições do disco, de forma a armazenar programas e dados em arquivos e diretórios. O Linux que é baseado em Unix usa um sistema que segue uma hierarquia de arquivos e diretórios que contém outros diretórios.

HPFS

O HPFS é o sistema de arquivos que suporta até 254 caracteres incluindo espaços, partições de até 512 GB e unidades de alocação de 512 bytes. Ele é suportado atualmente somente pelo Linux.

MINIX

MINIX 3 é um clone do UNIX pequeno e livre, projetado para ser altamente confiável. Ele é especialmente para PCs de baixo custo, sistemas de recursos limitados e sistemas embarcados.

O MINIX foi lançado em 1987 como um clone UNIX pequeno e fácil de entender para ser usado em cursos de sistemas operacionais. Linus Torvalds, então estudante da Universidade de Helsinki, estudou o MINIX em um curso de sistemas operacionais e ficou tão impressionado que comprou um PC para rodá-lo. Ele então usou o MINIX como plataforma, guia e inspiração para desenvolver um clone do MINIX, chamado Linux, que ele lançou em 1991. (MINIX ORG, 2007)


FREE BSD

O FreeBSD é um sistema operacional livre do tipo Unix descendente do BSD desenvolvido pela Universidade de Berkeley.

O FreeBSD fornece compatibilidade binária com muitas outras variações do Unix. O mesmo também é compativel com o OS GNU/Linux. A razão por trás disso está em poder utilizar programas desenvolvidos para Linux, geralmente comerciais, que só são distribuídos em forma binária e que por isso não podem ser portados para o FreeBSD sem a vontade de seus criadores. (WIKIPEDIA, 2010)

PLAN 9

Este sistema operacional foi construído pelo Computing Science Reasearch.
Sendo idealizado no fim dos anos 80 teve sua primeira versão em 1993 exclusivas para universidades, em 1995, saiu sua segunda edição, em 2000 sua terceira e com download gratuito e código-fonte aberto,sua ultima edição foi em 2000, para sua simplificação, foi implantado tópicos dos quais falam de caracterısticas significativas do sistema,e em sua nomenclatura, trata-se de recursos periféricos e arquivos como “objetos” fazendo uso, basicamente, de três componentes: terminais para os desktops, servidor de arquivos e outros recursos de processamento de alta velocidade.

O Plan 9 estende o sistema mediante arquivos por "nomes", isto é, um único caminho para qualquer objeto, não importando se ele é um arquivo, uma tela, usuários, ou computadores. Tudo é feito usando os padrões Unix existentes, mas adicionando o fato que todo objeto pode ser nomeado e endereçado, um conceito similar ao amplamente conhecido sistema URI da internet. Em versões anteriores do Unix, dispositivos como impressoras eram representadas por nomes através do uso de programas conversores em /dev, mas estes endereçam apenas dispositivos conectados directamente por hardware, e não mapeia dispositivos em rede. No Plan 9 as impressoras são virtualizadas e tratadas como arquivos e ambos podem ser acedidos através da rede por qualquer estação de trabalho. (WIKIPEDIA, 2010)


EXT2

Projetado e implementado para corrigir as deficiências do Ext., este sistema de arquivos é um dos mais usados atualmente. O sistema de arquivo EXT2 foi desenvolvido para ser mais eficiente que o sistema “Minix”, este foi muito utilizado nas primeiras versões de Linux por vários anos.

O mais poderoso e popular sistema de arquivos nativo do Linux. Feito para ser facilmente compatível com os avanços das novas versões, sem a necessidade de criar novamente os sistemas de arquivos já existentes.

NTFS

 É proveniente da sigla para New Technology File System,foi lançado pela Microsoft onde o sistema de arquivos NTFS, foi usado inicialmente em versões do Windows para servidores. O sistema de arquivos FAT é aceitável e funcional para a maioria dos usuários domésticos pois se trata de um sistema antigo, que mesmo com novas versões, herdou a simplicidade da primeira versão.

NTFS

Possui características importantes, das quais o fizeram ser considerado um bom sistema de arquivos, entre as suas qualidades destacam-se confiança, pois permite que o sistema operacional se recupere de problemas sem perder as informações, sendo tolerante a falhas, onde nele também é possível ter um controle de acesso preciso e ter aplicações que rodem em rede, fazendo com que seja possível o gerenciamento de usuários, incluindo suas permissões de acesso e escrita de dados; armazenamento, onde se trabalha com uma grande quantidade de dados, seu funcionamento é conforme as características herdadas do HPFS, o NTFS que trabalha de uma forma eficiente no gerenciamento do espaço de disco, isso porque as informações são armazenadas em uma base por setor de disco, essa forma de trabalho, nos auxilia muito como, menor necessidade de desfragmentação de discos e maior consistência de dados.

AMOEBA

Teve sua origem de um projeto de pesquisa na área de computação paralela e, desenvolvido na Vrije Universiteit, Holanda, por três alunos de doutorado, este projeto teve o seu início no ano de 1981, após dois anos ficou pronto o protótipo do sistema Amoeba 1.0 a partir daí o sistema continuaram evoluindo ao logo do tempo, adquirindo novas característica, como emulação parcial do UNIX,tendo sua criação a partir do zero e desenvolvendo um novo sistema,baseado na idéia básica de experimentar novos conceitos, sem compromisso de compatibilidade com qualquer outro sistema já existente o principal objetivo, era a construção de um sistema operacional distribuído, totalmente transparente que após efetuar o seu login no sistema, ele poderia editar, mover arquivo.

A diferença é que cada uma dessas ações utiliza diversas máquinas da rede, incluindo servidores de processos, servidores de arquivo, de diretório, etc, sem que o usuário tenha de se preocupar.Uma diferença importante entre o Amoeba com outros sistemas operacionais, seria o fato de não ser uma máquina hospedeira,e fornecer um ambiente de teste para experiências em programação paralela e distribuída. O Amoeba é um sistema baseado em objetos, no qual o software inteiro esta estruturado como o mesmo, sendo que um objeto é um conjunto de dados encapsulados, sobre os quais são realizadas certas operações muito bem definidas.

LINUX RAID

 A técnica RAID,tem sua sigla proveniente de Redundant Array of Inexpensive Disks, ou, Agrupamento Redundante de Discos Independentes, que se trata de uma técnica desenvolvida com o intuito de proteger o sistema de possíveis falhas nos discos, sua implementação pode ser realizada tanto via Hardware como através de configuração de software, obedecendo suas devidas especificidades.O RAID possui como características principais:
Agrupamento de discos;Armazenamento redundante;Distribuição de dados pelas unidades;Requisitos do sistema
.
DIRETÓRIOS BÁSICOS DO SISTEMA GNU/LINUX E A DESCRIÇÃO DE SUA FUNÇÃO/CONTEÚDO

BIN É o diretório onde ficam armazenados os arquivos executáveis que podem ser executados por qualquer usuário do sistema.

BOOT É o diretório que contem a imagem do Kernel Linux e os arquivos de boot do sistema, bem como o gerenciador de boot que você usa em sua máquina, é dentro desse diretório que se localiza o grub (gerenciador de boot utilizado pela grande maioria dos usuários de distribuições GNU/Linux atuais).

DEV É o diretório que contém os drivers, ou seja, contém os arquivos que servem de ligação com os dispositivos de hardware da máquina.

ETC É o diretório que contém quase todos os arquivos de configuração do sistema operacional GNU/Linux
.
home.Como o próprio nome já diz, é a “casa” do usuário dentro do sistema, ou melhor o condomínio dos usuários no sistema, já que dentro dele estão os subdiretórios individuais dos usuários, onde se encontram todas as configurações e documentos pessoais de cada usuário, ele é a base para os diretórios próprios de cada usuário,se o seu nome de usuário no sistema é Andressa por exemplo, seu diretório pessoal é /home/Andressa;cabe ressaltar que ao logar-se no sistema, você pode acessar seu diretório pessoal no terminal simplesmente com o comando cd ~ , já que o sistema interpreta o (tio) como /home/seudiretóriopessoal.
INITRD Este diretório é utilizado pelo Kernel Linux durante o boot como um HD virtual criado na memória RAM da máquina (um RAM disk).

LIB Neste diretório estão os módulos e libraries (bibliotecas) do Kernel Linux utilizadas durante o boot do sistema e também utilizadas por arquivos executáveis do sistema após o boot.

LIB64 Pode haver variantes do diretório /lib em sistemas que suportam mais de um formato de bináro que necessitam de arquivos binários separados. Isso é utilizado geralmente, para suporte 64 ou 32 bits. Nesse caso teríamos, /lib32 e /lib64, sendo o /lib um link simbólico para um desses dois diretórios.

LOST+FOUND Esse diretório é criado apenas quando sistemas que utilizam filesystems jornalados;quando necessita-se,em fazer uma recuperação de filesystem após um problema (normalmente desligamento abrupto da máquina por queda de energia), é nesse diretório que são colocados os arquivos que puderam ser encontrados e recuperados após um problema com o filesystem, porém, eles são colocados lá sem seu nome original, que possuíam antes da falha.
media É o diretório base de todos os mount-points (pontos de montagem) de mídias removíveis do sistema, tais como disquetes, HDs USB portáteis, Pendrives e CDs;

mnt É um outro diretório base de pontos de montagem, porém para este existe a convenção de se montar dispositivos fixos da máquina nele, como seu HD interno, por exemplo.

OPT A idéia inicial deste diretório era armazenar programas que não fizessem parte da distribuição GNU/Linux instalada em seu sistema, porém, esse método de separação quase não é utilizado;

PROC Não é bem um diretório;trata-se de um filesystem virtual, cheio de arquivos virtuais, que na verdade são apenas referências dinâmicas dos procedures (procedimentos) do Kernel Linux, que são alteradas constantemente durante a utilização do sistema.

ROOT Esse é o diretório do superusuário do sistema (pode chamar de administrador se quiser);o único usuário do sistema com permissão para realizar qualquer modificação no sistema (a respeito de planejamento do particionamento da maquina e instalação do sistema), é conveniente durante a instalação do sistema, determinar que o diretório /home seja montado em uma partição separada da partição principal (onde estão os demais diretórios do sistema).

SBIN O nome vem de System BINnaries. Este diretório, assim como o /bin, armazena arquivos executáveis, porém nele ficam os executáveis relacionados com a manutenção e administração do sistema, sendo que a grande maioria deles só podem ser executados pelo superusuário (root), salvos alguns casos, como o ifconfig, por exemplo, que pode ser executado por outros usuários, porém com a especificação completa de localização (ou seja, incluindo o endereço completo - /sbin/ifconfig) já que nas variáveis de PATH (variável que indica ao sistema onde procurar por arquivos cujos endereços completos não são especificados pelo usuário no momento da execução do comando) dos usuários comuns não estão os diretórios /sbin e /usr/sbin; srv.

É um diretório que sofre do mesmo problema de esquecimento e solidão que o diretório opt, pois não é utilizado nunca e sua idéia inicial era usá-lo para armazenar dados que seriam disponibilizados por qualquer programa servidor que você utilizasse no sistema, mas foi outra idéia que “não pegou”!

SYS O nome vem do sysfs (sys filesystem).É o diretório usado pelo Kernel Linux para manter dados atualizados sobre os dispositivos de hardware da máquina.

TMP É um diretório utilizado pelo sistema para armazenar informações temporárias, que são apagadas quando você reinicia o sistema por isso não arrisque colocar sua pasta de documentos profissionais ai dentro.

USR É o diretório que armazena todos os dados “não críticos”.Ele também contém arquivos executáveis nos subdiretórios /usr/bin e /usr/sbin, porém, não são arquivos necessários para uma inicialização mínima do sistema num momento “perdi tudo!e por isso, podem ser armazenados nestes diretórios. O termo usr não vem de users como muitos pensam, mas sim de Unix Shared Resources (Recursos Compartilhados Unix).

VAR Este diretório armazena os dados variáveis do sistema Dentro deste diretório estão todos os logs do sistema (no subdiretório /var/log), assim como o spool de impressoras do sistema;caso você tenha um WebServer ou um MailServer ativo em seu sistema, é dentro do diretório /var que vão ficar os dados acessíveis.

COMO INSTALAR O UBUNTU 10.04 LUCID LYNUX

O sistema operativo Ubuntu Lucid Lynx é cada vez mais usado pelos utilizadores pelo facto de ser um sistema limpo, muito seguro, bastante prático e actualmente bastante interligado às redes-sociais. Actualmente, depois de instalar o novo Ubuntu 10.04 Lucid Lynx, tem logo disponível todas as aplicações que um utilizador normal precisa, desde aplicações de escritório (como processadores de texto, equivalente ao Word, e folhas de cálculo, semelhante ao Excel), a aplicações de Internet (Firefox, messengers, e-mail), aplicações de desenho e edição de imagem e, claro, aplicações de multimédia para ouvir música e ver filmes. Todas essas aplicações começam a ter uma certa interligação que proporcionam um bem estar superior ao utilizador, pois tudo é automático: praticamente não é preciso instalar drivers, existem aplicações excepcionais para Twitter e Facebook e, depois de algumas pequenas configurações fica com um sistema operativo Excelente.

Este artigo tem como objectivo explicar a qualquer utilizador como pode instalar o Ubuntu 10.04 Lucid Lynx. As explicações são pormenorizadas e fraccionadas por secções permitindo explicar a qualquer utilizador, seja ele já minimamente experiente em Ubuntu ou completamente novo para este sistema operativo. O artigo começa por descrever os pré-requisitos ao nível de Hardware que o Ubuntu exige, de seguida explica como deve proceder se quiser manter o seu Windows e não perder os dados e por fim explica todo o processo de instalação do Ubuntu e particionamento dos discos. No final do artigo ainda ainda tem um bónus de dicas que são importantes depois de instalar o Ubuntu.

PRÉ-REQUISITOS

Antigamente, o Ubuntu era um sistema básico, demasiado simplista e por isso exigia muito pouco dos computadores. Actualmente a enorme quantidade de funcionalidades que tornam toda a utilização do Ubuntu automática e bastante bonita visualmente fazem com que os requisitos ao nível de hardware sejam um pouco superiores.
Devido a esse facto, torna-se imprescindível apresentar esta secção no artigo de modo a posicionar você, futuro utilizador do Ubuntu, dentro da normalidade que é o Ubuntu. Sendo assim, é garantido que se seguir os requisitos recomendados terá um sistema bastante estável e rápido (atenção: estes requisitos descritos não são oficiais, são apenas opinião minha fundamentada numa vasta experiência neste sistema operativo).

REQUISITOS MÍNIMOS

Como requisitos mínimos, o Ubuntu necessita, ao nível de hardware, das configurações apresentadas a seguir. Deve ter em atenção que estes requisitos são mesmo mínimos, o que significa que o seu Ubuntu certamente não funcionará com a fluidez normal de um computador mais actual.
Processador: 700MHz;
Memória RAM: 512MB;
Disco: 4GB;
Placa Gráfica: qualquer placa gráfica (funcionamento do sistema de efeitos visuais poderá estar condicionado conforme a placa gráfica)
Requisitos Recomendados:
Preferencialmente, o seu computador deverá ter pelo menos as características apresentadas a seguir. Tal como foi referido no início desta secção, salvo raras excepções, se tiver um computador equivalente ou superior a estas características, o seu Ubuntu irá funcionar perfeitamente.
Processador: 1.2GHz;
Memória RAM: 1GB;
Disco: 10GB (espaço suficiente praticamente para ter todos os programas que quer, nunca precisei de mais!)
Placa Gráfica: De preferência nVidia (porque tem bons drivers do próprio fabricante!) e, para ter todas as capacidades dos efeitos visuais deve ter no mínimo uma Geforce6, no entanto, o funcionamento de uma geforce4, chega para os efeitos visuais comuns. Quanto à ATI, recomendo no mínimo um R300, mas tenha em atenção que esta marca de placas gráficas tem muitos problemas de drivers para Ubuntu!. Quanto aos utilizadores da excelente placa gráfica integrada Intel, qualquer uma superior à GMA 3000 terá bons resultados, aliás nem será preciso instalar drivers.

PRÉ-PARTICIONAMENTO

Se tem o Windows instalado e ainda não tem as partições prontas para instalar o Ubuntu, recomendo desde já que deixe o seu computador a desfragmentar. Aliás, o melhor será mesmo você desfragmentar o seu computador mais que uma vez. Porquê? Simplificando a teoria, o Windows quando grava ficheiros no disco, grava-os de uma forma dispendiosa, ou seja, por todo o disco, pondo os ficheiros espalhados pelos vários sectores do seu disco. Ora, ao criar as partições, estas vão partir o disco o que poderá resultar em perda de dados, principalmente todos esses ficheiros espalhados pelo disco.
O que a desfragmentação vai fazer é organizar e juntar todos esses ficheiros espalhados pelo disco, diminuindo substancialmente  a probabilidade de perder dados. Sendo assim, utilize o seu programa preferido do Windows para desfragmentar o disco enquanto que lê o resto do artigo. De salientar que mais à frente, na criação das partições, deverá ter espaço suficiente para as criar ou, obviamente, vai perder os dados, por isso, se necessário, faça limpeza do seu disco por exemplo através de Backups! Como existe sempre uma pequena probabilidade de perder dados ao criar partições, é aconselhável fazer Backups de todo o disco.
CONFIGURE A BIOS

Actualmente os novos computadores vêm com a BIOS programada para arrancar primeiro por CD e por pen USB antes do disco, por isso, em princípio, o seu computador irá arrancar automaticamente pelo CD ou pela pen, conforme a maneira que escolheu para instalar o Ubuntu. No entanto, o seu computador pode não arrancar por nenhum deles, nesse caso, deverá configurar a BIOS para que arranque da maneira que precisa para instalar o Ubuntu
Existe uma infinidade de BIOS diferentes e seria preciso muito mais que artigo para abordar todas os aspectos necessários para configurar uma BIOS para arrancar ou pelo CD ou pela pen. Por esse motivo, isso não é abordado neste artigo, no entanto, recomendo esta página que provavelmente o ajudará (página em inglês):
http://www.hiren.info/pages/bios-boot-cdrom
No caso de não ajudar, procure no Google pelo seu modelo, como conseguir mudar a BIOS da sua motherboard para arrancar pela pen ou pelo CD do Ubuntu.

PARTICIONAMENTO DO DISCO NOÇÕES BÁSICAS

Se só tem o Windows instalado, terá de reduzir a partição do Windows para criar algumas outras partições necessárias para o perfeito funcionamento do Ubuntu. Essa redução terá de ser inferior ao espaço livre, se não, obviamente, perderá dados. Também deverá ter noção que, tal como refiro no início deste artigo, deverá desfragmentar a partição que irá reduzir para não perder os dados.
Quanto às partições necessárias para o Ubuntu, o meu conselho é utilizar 3 partições para o Ubuntu, no entanto, caso não seja possível, poderá prescindir de uma delas, a chamada Swap. Esta minha recomendação deverá ser seguida de forma a ter um Ubuntu com uma organização excelente que permitirá num futuro poder actualizar para novas versões do Ubuntu sem perder dados, nem sequer ter de fazer cópias de segurança! Isso será possível pois irá ter uma partição dedicada aos seus dados e às configurações do Ubuntu. Assim, quando quiser instalar outro Ubuntu, ele irá automaticamente buscar essas configurações a essa partição.

PARTIÇÕES NECESSÁRIAS PARA O UBUNTU

Agora que tem espaço para criar partições, seleccione a secção intitulada “Sem alocação” e clique no primeiro botão da barra, tal como na imagem seguinte, intitulado “Criar uma nova partição no espaço por alocar seleccionado“.
Na nova janela, deverá escolher o tamanho que quer para o Ubuntu, ou seja, para a partição da Raiz do Ubuntu. Para além de definir o tamanho dela na caixa de texto “Novo Tamanho (MiB)“, deverá também definir o “Sistema de Ficheiros” como Ext4! Depois de definir esses dois valores, clique no botão “Adicionar“. Sugiro também que dê um nome a esta partição, apenas para no final ter noção de que fez tudo correctamente. No meu caso, dei-lhe o nome de “Raiz”.
De seguida, volte a seleccionar a secção cinzenta denominada “Sem alocação” e clique novamente no primeiro botão da barra para criar mais uma partição. Neste caso vai criar a partição SWAP, que não é estritamente necessário ter, mas que eu recomendo a ter! Sendo assim, tal como disse no início desta secção do artigo, é recomendável que esta partição tenha o dobro da RAM, no entanto, penso que não seja preciso mais de 2GB. Pensando exactamente dessa maneira, no meu caso, criei uma partição de 2GB, tal como pode ver na imagem a seguir, onde escrevi o valor 2000 na caixa de texto “Novo Tamanho(MiB)“. Depois de definir o tamanho, tem de definir o “Sistema de Ficheiros” para o tipo Linux-Swap. De salientar que voltei a pôr o seu nome no campo Etiqueta, neste caso “Swap” Por fim, volte a seleccionar a secção com o nome “Sem alocação” e clique novamente o no primeiro botão para definir o tamanho da partição da “home”. Como já estão todas as partições feitas excepto esta, não precisa de definir o seu tamanho pois o Gparted define automaticamente o máximo possível. Apenas precisa de definir o “Sistema de Ficheiros” para o tipo ext4! Sugiro que dê também um nome a esta partição.

O SAMBA

O Samba surgiu, basicamente, pela combinação de três fatores um pouco recentes na computação:
Necessidade de compartilhamento;
UNIX (aqui, apenas Linux) vs Windows;
Redes de Computadores.

O Linux vem se firmando a cada dia como um sistema operacional robusto e seguro, bem como largamente utilizado em servidores de rede (HTTP, E-mail, NFS, Firewall, DHCP, NFS, o próprio SMB, etc). Já o Microsoft Windows é um sistema operacional popular, utilizado em cerca de 95% dos computadores pessoais no mundo. Surgiram então as redes locais (LAN - Local Área Network), que são extremamente baratas e confiáveis - e com elas a necessidade do compartilhamento de arquivos e impressoras.

É justamente para unir as três tecnologias - Linux, Windows e Redes - com a necessidade de compartilhamento que surgiu o Samba. O Samba é um aplicativo servidor (server side), ou seja, é executado no servidor (aqui, Linux, mas também pode ser utilizado em UNIXes em geral. Também já foi portado para uma série de plataformas não-UNIX como Novell NetWare por exemplo). Mesmo rodando em uma plataforma completamente diferente à plataforma Windows, o Samba se comporta como se fosse tal plataforma. Mais precisamente, o Samba "conversa" com o Windows como se fosse o tal.

Para entender melhor esta integração do Samba às Redes Windows, devemos focar agora nossa atenção ao Ambiente de Rede Windows. Neste ambiente que se encontram todos os computadores Windows, e é nele que se concentram os compartilhamentos de arquivos e impressoras. Então, o Samba nasceu para fazer com que os computadores operando sobre o UNIX participassem deste Ambiente de Rede sem que ocorram conflitos.

Um usuário Windows utiliza arquivos ou impressoras deste servidor Linux como se tal fosse realmente outro computador com plataforma Windows.

Toda essa gama de soluções é gerenciada pelo protocolo CIFS (Common Internet File System). É neste protocolo que opera o também protocolo SMB (Server Message Block), que deu origem então, há alguns anos atrás devido a uma necessidade particular de compartilhamento de impressora ao Samba, este que é uma implementação do CIFS, totalmente Open Source (Código Aberto).

O protocolo SMB surgiu pela fusão do NetBIOS (Network Basic Input Output System) da IBM com o DOS (Disk Operating System) da Microsoft, pois este implementava um protocolo de compartilhamento de arquivos sobre NetBIOS, o qual recebeu o nome SMB - agora chamado CIFS.

Foi para agregar (uma tradução mais próxima ao termo de origem inglesa mount) espaço em disco de um UNIX à sua máquina DOS que surgiu a primeira implementação do então SMB, por Andrew Tridgell. Por conflitos de patentes, o então SMB foi chamado de Samba por seu autor, e é o hoje conhecido pacote que estudamos aqui.

FUNÇÃO DO SAMBA O QUE O SAMBA FAZ?

O Samba possui quatro funções, especificadas abaixo:
Serviços de Compartilhamento de Arquivos e Impressoras;
Autenticação e Autorização;
Resolução de Nomes;
Anúncio de Listas (Browsing).

Estas funções são executadas por dois programas: smbd e nmbd. O primeiro é responsável pela autenticação/autorização e o carro-chefe do Samba compartilhamento de arquivos/impressoras. O nmbd cuida da resolução de nomes e anúncio de listas.

O compartilhamento dispensa comentários. Já autenticação/autorização possui dois modos: O seguro e confiável "user mode", em que são dados um nome de usuário e uma senha a cada utilizador para ter acesso aos compartilhamentos; e o menos seguro e não muito confiável "share mode", onde só existe uma senha, distribuída a todos os usuários do serviço de compartilhamento. Não precisamos ir tão longe para crermos que a primeira opção é a melhor e amplamente utilizada em relação a segunda.

Ainda quanto a autenticação, o Samba implementa, a partir da versão Samba-2.0, o Windows NT Domain System, um sistema de autenticação mais refinado para o CIFS que consiste em um único evento de login para acesso a todos os serviços autorizados. O responsável por tal autenticação é chamado Domain Controller. Um NT Domain é basicamente um grupo de computadores que compartilham o mesmo Domain Controller.

A resolução de nomes pode ser feita por broadcast ou por peer-to-peer. A resolução por broadcast é feita da seguinte forma: um cliente que procura por um serviço "Linux" irá enviar o requisito via broadcast ("Linux, onde está você?") e esperar a resposta de Linux, que responderá com seu endereço IP ("Sou Linux e meu IP é 192.168.0.1").

Já a resolução por peer-to-peer utiliza o servidor NBNS (NetBIOS Name Service), comumente conhecido por WINS (Windows Internet Name Service), já que a Microsoft preferiu chamar sua implementação do NBNS desta forma. A transação ocorre da seguinte forma: O servidor NBNS cataloga os computadores que querem participar do compartilhamento. Tais computadores se comunicam com o NBNS por mensagens do tipo "Olá! Sou Linux. Se quiser, estou disponível para compartilhamento em 192.168.0.1".

Desta forma, o computador Linux agora está disponível para compartilhamento. O NBNS faz tal catalogação por um banco de dados com Nome e IP dos compartilhamentos que entraram em contato com o mesmo. Para o acesso, o cliente faz a requisição ao NBNS como "Quero falar com Linux, posso?", e o NBNS responde "Sim! O IP é 192.168.0.1".

Devemos levar em conta que, numa resolução P2P (peer-to-peer) existe a possibilidade de compartilhamento entre subnets, visto que várias subnets podem compartilhar o mesmo NBNS.

Anúncio de Listas, ou browsing é uma lista, com serviços oferecidos pelos respectivos computadores da rede. Aqui entram as definições de LMB (Local Master Browser) e DMB (Domain Master Browser). O LMB é um computador que guarda a lista de serviços, e é tal lista que aparece no Ambiente de Rede do Windows. O LMB é eleito pelos computadores da LAN. Já o DMB é um computador que combina listas de LMBs para fornecer o serviço através de LANs distintas (subnets), com um porém: A combinação das listas ocorre demasiadamente lenta, e pode levar horas para que uma subnet apareça na lista de subnets no Ambiente de Rede do Windows.

Obs. Ao dar o primeiro clique no Ambiente de Rede, temos uma lista com todas as subnets existentes, ou seja, para cada subnet existe um LMB. O DMB é então responsável por nos fornecer esta primeira lista. Ao escolher uma subnet para navegar (clicando em qualquer um dos ícones de subnets), todos os computadores e compartilhamentos existentes naquela subnet são gerenciados pelo LMB.

COMO É FEITA A INSTALAÇÃO DO SAMBA NO LINUX?

A instalação do Samba requer duas etapas. A primeira é a compilação dos arquivos fonte. Caso preferir, você poderá baixar os pacotes pré-compilados e fugir deste passo. Porém, um aplicativo compilado poderá ser como você queira, isto é, você pode customizar a compilação. Em alguns casos, é melhor compilar e saber o que foi feito, mas isto é a gosto.

Para a compilação, utilizaremos a maneira padrão. Caso desejar algo mais refinado, existem várias informações nos arquivos README e INSTALL, basta lê-los. Existe uma grande variedade de opções de configuração, então seria inviável mostrá-las neste artigo.

# ./configure (para configuração do script para compilação)
# make (para compilação do aplicativo)
# make install (para instalação (acomodação) do aplicativo e ajustes finais) Agora temos o Samba compilado. Vamos então ajeitar os aplicativos para que sejam executados como se estivessem no path do Linux:
# ln -s /usr/local/samba/bin/* /usr/sbin/ (link dos aplicativos para o path) # touch /etc/smb.conf (cria arquivo /etc/smb.conf)
# ln -s /etc/smb.conf /usr/local/samba/lib/ (link do smb.conf)
Certificando que os serviços do Linux incluem aqueles necessários para o Samba, onde as linhas referentes aos serviços abaixo devem estar descomentados (sem o caractere "#") no arquivo /etc/services.
PARA CRIAR UM USUÁRIO DE MODO SIMPLES NO LINUX UTILIZAMOS OS SEGUINTES COMANDOS:

[root@localhot ] adduser meu_user - cria o usuário meu_user
[root@localhot ] passwd meu_user - cria a senha do usuário meu_user
Assim o usuário meu_user será criado, e por padrão ja que não especificamos o diretório home, o shell, e nem o ID, esse usuário ficará em /home/meu_user, o seu shell será o /bin/bash e um ID disponível foi criado para ele.Mas nós podemos específicar todos esses parametros com o seguinte comando:
[root@localhost]#adduser -m -c 'Meu_user da Silva' -d /home/meu_user -s '/bin/sh' meu_user -g usuários
Assim, estamos dizendo que o diretório home de meu-user será em /home/meu_user,com o parâmetro -d, que o shell padrão para esse usuário será o /bin/sh,com o parâmetro -s, e que ele será criado no grupo usuários, com o parâmetro -g.
Para deletarmos um usuário utilizamos o seguinte comando:
[root@localhot ] userdel meu_user - deleta o usuário meu_user
[root@localhot ] userdel -r meu_user - deleta o usuário meu_user junto com o diretório.
Modificando uma conta de usuário
Para você modificar uma conta você tem que editar o arquivo /etc/passwd
Original (nome da conta = meu_user)
meu_user:x:591:502:Meu User:/home/meu_user:/bin/bash
Modificar para: (nome da conta = new_user)
new_user:x:591:502:Joao Carlos:/home/new_user:/bin/bash
Criando usuários em modo texto:

Antes de você começar a criar os usuários e grupos, você deve entender algumas coisas que são padrão em todos os Linux.

Grupo grupo, pode identificar um tipo de usuário, ex: joão vendas ficaria no grupo vendas.
Grupos suplementares: Se o usuário também pertencer a um outro grupo, o nome do mesmo deve estar referenciado neste campo.
Diretório HOME (opc.): por padrão o linux cria seus usuários no diretório /home dos linux.ex: /home/user
Interpretador de comandos (opc.): Caso você não selecione nenhum interpretador de comandos você utilizara o padrão (/bin/bash)
ID do usuário (opc.): Cada usuário no Linux tem um ID = Identificação, é um número que caso você não especifique nenhum lhe será atribuido um.

ADMINSTRANDO GRUPOS

Adicionar grupos no linux também é muito importante para adminstrar usuários em conjuntos com os grupos criados.

Para criar um grupo digite o comando:

[root@localhost]# groupadd novo_grupo

para alterar o nome de um grupo ja criado:

[root@localhost]# groupmod novo_nome nome_antigo

O arquivo de configuração dos grupos fica em /etc/group

PERMISSÕES

As permissões são um dos aspectos mais importantes do Linux (na verdade, de todos os sistemas baseados em Unix). Elas são usadas para vários fins, mas servem principalmente para proteger o sistema e os arquivos dos usuários. Manipular permissões é uma atividade interessante, mas complexa ao mesmo tempo. Mas tal complexidade não deve ser interpretada como dificuldade e sim como possibilidade de lidar com uma grande variedade de configurações, o que permite criar vários tipos de proteção a arquivos e diretórios.

SEGUNDO ROCHA (1996),
permissão é o ato de dar liberdade, poder ou licença para; consentir; autorizar a fazer uso de; não obstar; tolerar. Esta é justamente a intenção das permissões dos arquivos no sistema: limitar o acesso aos arquivos, de acordo com a importância dos mesmos e com o desejo do seu dono, de forma a manter a segurança e integridade do sistema. Como já foi dito, cada arquivo possui, associado a ele, um conjunto de atributos e um deles são as permissões relativas a ele próprio. Estas permissões podem ser entendidas como um número de 12 bits onde, obviamente, cada bit pode variar entre zero e um, indicando a ausência ou presença de uma permissão específica -ao longo do artigo será mostrado que as permissões se subdividem em grupos e cada bit representa um tipo de permissão específico.


















REFERÊNCIAS
ALECRIM, Emerson. Sistema de Arquivos ext3. Disponível em: <http://www.infowester.com/linext3.php>. Acesso em: 07 ago. 2010.

MINIX ORG. Minix 3 – Perguntas Frequentes. Disponível em: <http://www.minix3.org/doc/faq-brazilian-portuguese.html>. Acesso em: 08 ago. 2010.

MORIMOTO, Carlos. Sistemas de Arquivos. Disponível em: <http://www.guiadohardware.net/termos/sistema-de-arquivos>. Acesso em: 08 ago. 2010.
http://www.infowester.com/linuxpermissoes.php

WIKIPEDIA. HPFS. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/HPFS>. Acesso em: 09 ago. 2010.

WIKIPEDIA. Plan 9 from Bell Labs. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Plan_9_from_Bell_Labs>. Acesso em: 10 ago. 2010.
http://www.linuxnarede.com.

http://www.inf.ufrgs.br/gppd/disc/cmp134/trabs/T1/991/Amoeba/index.htmbr/artigos/fullnews.php?id=2http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:JKVJo9lb8XIJ:www-

usr.inf.ufsm.br/~kreutz/disciplinas/Pratica.em.Sistemas.Operacionais/PSO2005/trabalhos/T01/lima-

T1/conceitos_so.pdf+sitema+operacional+plan9&cd=4&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br#4

http://www.lssolucoes.com/aix.htm

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http://www.tips-linux.com/node/53

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http://ubuntued.info/como-instalar-o-ubuntu-10-04-lucid-lynx
http://www.vivaolinux.com.br/artigo/Micro-curso-Samba/
http://www.vivaolinux.com.br/artigo/Micro-curso-Samba/?pagina=5
http://www.linuxnarede.com.br/artigos/fullnews.php?id=205

ANDRESSA HUNHOFF
CTI2010NS2 NOTURNO